14 março, 2011

Nada espera, ninguém


"E só vamos em frente porque começam a acontecer urgências. Enquanto a manhã dispara e o telefone toca e a campainha soa e as crianças vão precisam sair para a escola e o relógio de ponto ou qualquer coisa assim – incluindo os outros, sobretudo os outros – não esperam. Nada espera, ninguém."

 (Caio F. Lição para pentear pensamentos matinais, in: Pequenas Epifanias)

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