19 junho, 2011

Comer, rezar e amar


"O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece louco e em crise de abistinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, ( porque ele antes lhe dava de graça)."

"No amor desesperado é sempre assim. No amor desesperado nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficamos arrasada quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmas criamos."

"Você faz parte do universo. Você é um pedaço dele e tem todo direito de participar das ações do universo, e de deixar claros os seus sentimentos. Então diga a sua opinião. Defenda o seu ponto de vista. Acredite em si. No mínimo isso tudo vai ser levado em consideração."


Do livro: Comer, rezar e amar

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