Só a minha opinião:
Eu acho que o pronunciamento da Dilma teve muitos pontos positivos, sim! Ela propôs REFORMA POLÍTICA com participação popular: “Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências, de sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente. (...) Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes.”
É claro que tenho muitas criticas e esse pronunciamento, e continuo questionando o dinheiro da copa, que segundo ela: “É fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.”
Mas mesmo assim temos que ver o lado bom e APROVEITAR ESSA OPORTUNIDADE QUE ESTAMOS TENDO DE SERMOS OUVIDOS, VAMOS NOS MANIFESTAR, MAIS E MAIS! MAIS E MAIS PESSOAS, VAMOS ADERIR A ESSA MANIFESTAÇÃO. VAMOS TODOS!
Olhem para as proporções que as manifestações estão tomando, e, por favor, os mais esclarecidos “os que já acordaram a tempo” juntem-se a massa, é a união que faz a força, transfiram conhecimentos aos menos esclarecidos. ISSO TAMBÉM É CIDADANIA.
E nós que não sabemos muito, vamos estudar, vamos buscar informação, vamos conversar sobre politica, corrupção e possíveis soluções. É lógico que mesmo a Dilma sendo a presidenta, não tem total poder sobre tudo, o país é dividido em 3 poderes: Legislativo, judiciário e executivo. E cada qual tem as suas atribuições, vamos estudar a quem devemos nos dirigir e para que. Não adianta só sair criticando a Dilma. Eu achei até cômico algumas partes do pronunciamento dela, mas vamos ver o lado bom também. Ficar só criticando não vai adiantar. E vamos SIM protestar, nos manifestar contra o que achamos que está errado. A hora é agora.
Ontem ouvi uma socióloga e ela disse mais ou menos isso: O povo ficou revoltado ao ver que há verba para investir em estádios que antes não havia para ser investida em saúde e educação. E é isso mesmo, para mim é isso que explica toda essa revolta, explica a minha revolta. Mas no fundo é tanta mais tanta coisa errada, que acabamos enfim nem sabendo o que realmente estamos protestando, mas vamos ter foco, é mais fácil de conseguirmos resultados se soubermos o que queremos e o porquê de estarmos indo as ruas. Afinal quem não sabe para onde vai qualquer vento leva. Vamos aproveitar esse momento, por favor!!!
Eu sei que dá uma confusão, eu senti, a gente tá acostumado a ser o FUTEBOL. Em meio ao manifesto de 5ª feira, algumas vezes eu pensei nisso: Que sentimento é esse que me fez vir até aqui? Porque eu olho para alguns cartazes e sinto uma profunda emoção? Por algumas vezes pensei: É tanta gente, parece que vencemos a copa do mundo, milhares de bandeiras, e eu estava gritando: Sou brasileira com muito orgulho e muito amor! Coisa de final de copa do mundo não é? NÃO. NÃO É. E quando eu pensava: Não eu não estou feliz eu estou protestando. Era um sentimento confuso. Porque somos o futebol, estamos acostumados com o futebol e a sair nas ruas APENAS para comemorarmos o futebol. Mas dessa vez NÃO.
Vamos nos cobrir de seriedade, vamos estudar! Pergunte para quem sabe mais que você, vamos nos politizar, assim conseguiremos um país melhor! Esse que queremos deixar para os nossos filhos e netos. Esse que queremos deixar para a história! Eles ainda estudarão a revolução de 2013. E nós poderemos dizer, com todo orgulho, que fizermos parte dela, porque o que estamos fazendo hoje é GIGANTE!
Valorize! E participe das manifestações.
Aline Lange Barros.
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